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Importância do ILS para pousos sem visibilidade nos aeroportos no inverno foi destacada pelo DECEA

Foto de golfcharlie232, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

O inverno traz desafios significativos para as operações de diversos aeroportos brasileiros, especialmente aqueles localizados em áreas litorâneas e na região Sul do país. As condições meteorológicas adversas, como nuvens baixas e nevoeiros densos, podem reduzir ou até mesmo anular completamente a visibilidade da cabeceira das pistas, tornando o pouso uma tarefa desafiadora para os pilotos.

Para enfrentar essas condições, os pilotos contam com o Sistema de Pouso por Instrumentos, conhecido pela sigla em inglês ILS (Instrument Landing System). Esse sistema avançado oferece ao piloto duas informações cruciais durante o pouso: a orientação exata do eixo da pista e a rampa ideal de descida. O ILS é fundamental para auxiliar os pilotos a realizarem pousos seguros mesmo quando o teto e a visibilidade estão abaixo dos limites normais.

O ILS opera em três categorias, cada uma com níveis diferentes de precisão e requisitos técnicos. No Brasil, todos os principais aeroportos, que são as principais portas de entrada do país, estão equipados com esse sistema. De acordo com o Anuário Estatístico de Tráfego Aéreo de 2024, publicado pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea, os seis aeroportos com maior número de movimentos aéreos — Guarulhos, Congonhas, Brasília, Campinas, Confins e Galeão — contam com ILS.

Atualmente, o Brasil possui 41 sistemas ILS instalados, sendo 37 de categoria um. Três aeroportos operam com a categoria dois, com dois equipamentos em Guarulhos (SP), e os outros no Galeão (RJ) e Afonso Pena, em Curitiba (PR). A categoria três, a mais avançada, está disponível para operações no Aeroporto de Guarulhos.

Segundo o Capitão Bruno Garcia Franciscone, da Seção de Planejamento de Gerenciamento de Tráfego Aéreo do Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), “do ponto de vista técnico, o equipamento ILS é o mesmo para todas as categorias. O que muda são os ajustes dos níveis de precisão, os equipamentos complementares e a adaptação da infraestrutura do aeroporto”.

O ILS é essencial para reduzir os limites mínimos de visibilidade horizontal e vertical, permitindo pousos seguros em condições meteorológicas adversas, como nevoeiros ou chuvas intensas. No entanto, não basta que o aeroporto esteja equipado com o ILS homologado e em operação. É necessário que a aeronave seja certificada e que os pilotos estejam habilitados para operar nas respectivas categorias do sistema. Todos os envolvidos devem estar em conformidade com as normas de segurança para garantir operações seguras.

Além de proporcionar maior segurança durante condições meteorológicas adversas, o ILS também contribui para a eficiência do fluxo de tráfego aéreo e melhora a ibilidade dos aeroportos. “Além da segurança de operação em momentos de meteorologia adversa, o sistema permite agilizar o fluxo de tráfego aéreo e melhorar a ibilidade do aeroporto”, destaca o Capitão Franciscone.

Informações via DECEA

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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