
Nos últimos 15 anos, várias companhias aéreas latino-americanas aram por significativas transformações, refletindo mudanças de propriedade, fusões ou mesmo estratégias de rebranding, conforme mostra a pesquisa do Aviacionline.
Estas alterações têm impactado a identidade e a percepção dessas empresas, seja devido a desafios econômicos ou à busca por um melhor posicionamento no mercado. Nesta publicação são mostradas algumas das principais mudanças de nome de empresas aéreas que continuam a operar na aviação comercial da região.
Começando pelo México, a Viva Aerobus recentemente abandonou sua antiga designação e agora se apresenta como VIVA. Essa mudança ocorreu em comemoração ao 18º aniversário da companhia, que apresenta um novo visual corporativo, especialmente após a extinção do Viva Colombia, que não teve um desfecho positivo.

No Chile, a LAN Chile deu um o decisivo em 2015 ao fundir-se com a TAM Airlines, estabelecendo o Grupo LATAM, num processo apresentado cerca de um ano depois. Esta fusão não apenas consolidou as operações dessas duas importantes companhias, mas também resultou em uma nova identidade visual que abrange um vasto território de operações em toda a América Latina.
No Brasil, a transformação da aredo em Voe em 2019 foi outro exemplo notável, que levou a uma atualização gráfica em suas aeronaves ATR 72. A história da aviação brasileira também recorda a Webjet, que foi adquirida pela GOL em 2011, e a TRIP, cuja fusão com a Azul ocorreu em 2012, ambas encerrando suas marcas ante a nova direção das companhias adquirentes.
E no Equador, a antiga Aerogal tornou-se Avianca Equador em 2014 após dar fim às suas operações independentes para se integrar ao Grupo Avianca, mantendo assim a sua herança visual em vermelho e branco.

Na Colômbia, a mudança de Copa Colômbia para Wingo, que oficialmente assumiu a marca em 2016, é digna de nota. Originalmente, a Aero República foi rebatizada como Copa Airlines Colômbia antes de se tornar Wingo. Similarmente, a Aires também ou por um processo de absorção pela LAN Airlines em 2011, e em 2015, suas operações foram integradas como LATAM Airlines Colômbia.
A Easyfly inovou ao mudar sua identidade para Clic em 2023, após um acordo com a Easyjet devido a disputas legais sobre a semelhança dos nomes.
No Paraguai, a Paranair, anteriormente conhecida como Amaszonas Paraguay, adotou seu novo nome após a compra realizada em 2019 pelo grupo ILAI, destacando uma nova fase para a companhia.
Movendo-se para a América Central, a TACA International Airlines, que ou a se chamar Avianca El Salvador após a fusão com a Avianca Holdings em 2013, mostra como as marcas são agrupadas sob uma mesma identidade. O mesmo aconteceu com a LACSA e a Aviateca, que agora operam como Avianca Costa Rica e Avianca Guatemala, respectivamente.

Por fim, a Air Jamaica, que foi adquirida pela Caribbean Airlines, viu sua marca ser descontinuada em favor de uma abordagem unificada. Esta mudança englobou a aposentadoria das aeronaves Airbus da Air Jamaica, que foram trocadas por Boeing 737-800.
Essas mudanças revelam um ambiente dinâmico e em constante evolução na aviação latino-americana, onde a adaptação e a reinvenção são essenciais para navegar os desafios do mercado e atender às demandas dos ageiros.