
Neste último fim de semana, Andes Líneas Aéreas, Flybondi e SKY Airline começaram a operar voos charter para o Brasil a partir do interior argentino.
Desde 2018, não se observava um movimento tão significativo de voos fretados para o Brasil. No entanto, este ainda é pequeno em comparação com os tempos em que Andes e LATAM voavam de cidades do interior argentino para Florianópolis, Cabo Frio, Salvador ou Porto Seguro.
A SKY Airline conectará Mendoza e Córdoba a Florianópolis de 4 de janeiro a 9 de fevereiro, totalizando seis operações fretadas, permitindo a mobilização de até 1.116 turistas em cada rota. Os voos serão operados com aeronaves Airbus A320neo, com capacidade para 186 ageiros, informou o Aviacionline.
A Andes voará entre Córdoba e Porto Seguro de 5 de janeiro a 23 de março, com operações semanais aos domingos. As agências oferecem pacotes de oito noites, com tarifas entre US$ 800 (cerca de R$ 4.832,00) e US$ 1.600 (cerca de R$ 9.664,00) por pessoa, mais impostos, dependendo da categoria do hotel. A companhia disponibilizará 2.268 assentos para a rota.
Por fim, a Flybondi operará voos entre Córdoba e Maceió (MCZ) de 5 de janeiro a 19 de fevereiro, também com frequência semanal. Os pacotes incluem até sete noites em diferentes hotéis, com partidas aos domingos, totalizando 1.323 lugares disponíveis. Segundo agências de viagens, as tarifas variam entre US$ 1.499 e US$ 2.599 por adulto.
O que são voos charter?
Um voo charter é um tipo de voo privado em que um avião inteiro é alugado para um grupo específico de ageiros, em vez de se venderem agens individuais em um voo regular. Ao contrário dos voos comerciais, que operam com horários fixos e rotas pré-determinadas, os voos charter oferecem maior flexibilidade.
Isso é especialmente útil para grandes grupos, como equipes esportivas, bandas marciais, turistas ou delegações de negócios, que precisam viajar juntos e preferem ter controle sobre o itinerário.
Além disso, os voos charter permitem a seleção do tipo de aeronave que melhor se adapta às necessidades do grupo. Essa flexibilidade se estende ao número de ageiros, já que é possível escolher um avião adequado à demanda do grupo, sem depender da disponibilidade de assentos nos voos comerciais.
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