As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram neste domingo (6) que derrubaram alguns drones iranianos que se dirigiam para a Faixa de Gaza no ano ado. Duas das aeronaves foram interceptadas por jatos F-35 em março de 2021, configurando na primeira interceptação usando aeronaves F-35 no mundo.
“A interceptação dos UAVs foi realizada antes que eles entrassem no espaço aéreo israelense, em coordenação com os países vizinhos”, disseram os militares em publicações oficiais. Os UAVs foram detectados e rastreados durante todo o voo por unidades de controle de solo”, acrescentou.
A IDF disse que foi a primeira vez no mundo que jatos F-35 foram usados para derrubar um drone.
In March 2021, IAF F-35I “Adir” fighter jets successfully intercepted two Iranian UAVs launched towards Israeli territory.
— Israeli Air Force (@IAFsite) March 6, 2022
The UAVs were successfully intercepted, making it the worlds first operational UAV interception by an F-35. pic.twitter.com/HW08fYxlkj
De acordo com relatos da mídia de língua hebraica, os drones estavam carregando armas de fogo, especificamente pistolas, destinadas a grupos terroristas em Gaza. O ministro da Defesa, Benny Gantz, acusou o Irã em novembro ado de lançar um drone da Síria no espaço aéreo israelense em 2018, para transportar TNT para agentes terroristas na Cisjordânia.
O Times of Israel disse que os militares não explicaram o por quê de informarem apenas agora sobre o incidente.
No mês ado, a televisão israelense informou que Israel e seus aliados regionais estavam desenvolvendo um pacto de defesa conjunto para proteger contra a ameaça de drones. De acordo com as notícias do Canal 12, Israel começou a trabalhar no acordo com outros países após ataques de drones e mísseis de cruzeiro na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos que foram atribuídos aos representantes do Irã no Iêmen e no Iraque.
A reportagem da TV veio depois que as defesas aéreas israelenses não conseguiram derrubar um pequeno drone que entrou no país vindo do Líbano, e que o grupo terrorista Hezbollah, apoiado pelo Irã, reivindicou a responsabilidade pelo lançamento.
Também segue uma série de recentes ataques de drones contra forças americanas no Iraque e alvos nos Emirados Árabes Unidos, incluindo um ataque a Abu Dhabi em janeiro reivindicado pelos rebeldes houthis do Iêmen que deixou três mortos.
