A Procuradora Geral de Nova Iorque abriu um processo contra um dono de companhia aérea por uso fraudulento de recursos públicos da saúde.

A acusação gira em torno de Kenneth Rozenberg, um jovem e herdeiro de 27 anos que em 2020 comprou a empresa aérea El Al, de Israel, de onde vem sua família. Segundo a procuradora Letitia James, o jovem e os es das clínicas, prejudicaram os pacientes para obter lucro próprio, enriquecendo a sua família e também usando o montante para comprar a empresa israelense.
“As enfermarias e clínicas devem ser um espaço seguro para os membros mais vulneráveis da nossa sociedade receberem cuidado e atendimento digno que eles merecem. Ao invés disso, os donos da Center Health Care, usaram o dinheiro para uso pessoal, deixando que as pessoas mais velhas e vulneráveis sofressem dor e até a morte”, afirmou a procuradora.
A acusação gira em torno da falta de pessoal e infraestrutura nas clínicas, que teriam deixado idosos por horas sentados “na própria urina e fezes, sem receber as refeições nas horas adequadas, tendo inclusive objetos pessoais roubados como um piano eletrônico”.
As imagens feitas pelos pacientes e seus parentes são muito fortes, mostrando estados de necrose e vários ferimentos, e por isso decidimos não publicar diretamente nesta reportagem, sendo que a discrição do leitor é aconselhada, mas elas estão disponíveis no site da Procuradora de NY.
Os recursos utilizados pelas clínicas vieram do Medicaid (uma espécie de SUS dos EUA voltado para pessoas mais pobres) e do Medicare, que é para pessoas mais velhas que contribuiram com o “INSS” durante um determinado período e se aposentaram.
A Procuradora afirma que o enriquecimento ilícito foi na ordem de $83 milhões de dólares, e que parte deste dinheiro foi usado para pagar os $150 milhões dados para compra da El Al. O processo pede a devolução deste dinheiro e multa. A El Al não se posicionou até o momento sobre o assunto.
Com Informações da Assessoria de Imprensa da Procuradora de NY