
A Líder Aviação encerrou o primeiro trimestre de 2025 com resultados financeiros robustos, destacando-se pelo crescimento significativo em diversas áreas de atuação. A empresa anunciou um aumento de 23% em seu faturamento, atingindo R$ 1,2 bilhão, e um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 246 milhões, uma alta de 85% em relação ao ano anterior.
A evolução positiva dos resultados é atribuída a avanços operacionais em todas as unidades de negócios da Líder Aviação. A empresa entregou 30 aeronaves, superando as 25 entregas do mesmo período de 2024. Este desempenho representa 13% do ponto médio da expectativa anual de entrega de 231 aeronaves, acima da média de 11% observada nos últimos cinco anos.
O lucro operacional da empresa alcançou R$ 95 milhões, em contraste com um resultado quase nulo em 2023, e a dívida líquida permanece baixa, totalizando R$ 246 milhões, o que demonstra uma gestão financeira eficaz.
A empresa investiu R$ 32 milhões, principalmente em customização de aeronaves, o que reflete seu compromisso em aprimorar a qualidade dos serviços prestados. A Líder Aviação também se destacou na unidade de negócios que atende a indústria de óleo e gás, com a chegada do 16º helicóptero Sikorsky S92, permitindo a prestação de serviços em contratos já conquistados.
Além disso, a unidade de atendimento aeroportuário ou a operar ininterruptamente 24 horas, oferecendo alfandegamento internacional no RIOgaleão, um diferencial para a aviação executiva em voos internacionais.
Olhando para 2025, a Líder Aviação projeta um crescimento de 17% no EBITDA e 22% no faturamento bruto, com base na melhoria contínua das operações e na disponibilidade da frota. A companhia está se preparando para atender a novos contratos na indústria de óleo e gás, expandindo suas operações internacionais e aumentando a capacidade de atendimento com novas bases em Campo de Marte e Sorocaba.
Junia Hermont, CEO da Líder Aviação, destacou a perspectiva otimista para os próximos anos, mencionando que o mercado de óleo e gás está em expansão, especialmente com a possibilidade de exploração na Margem Equatorial. As novas entregas do Hondajet Elite II e a expectativa de concretização das cartas de intenção para o Hondajet Echelon também indicam um futuro promissor.