
Um caso de um ageiro expulso por não estar com uma máscara adequada, e em não-conformidade com as políticas da companhia aérea, ganhou grande repercussão recentemente, por ele ser um medalhista olímpico.
Amir Khan, medalhista de prata nas olimpíadas de Atenas e duas vezes campeão em sua categoria, foi expulso de um voo da American Airlines no dia 18 de setembro, após a companhia alegar o uso incorreto da máscara e também dele não seguir as orientações da tripulação no momento de guardar as bagagens.
Segundo relata o britânico The Guardian, o rapaz de 34 anos usou sua conta oficial no Twitter, com pouco mais de 1,2 milhão de seguidores, para dizer o quanto estava chateado e de coração partido pela atitude da companhia.
No vídeo publicado, o boxeador e filantropo britânico que voaria de Nova Iorque para Colorado Springs, via Dallas, disse que uma reclamação sobre sua máscara partiu dos comissários. “Eles disseram que a máscara do meu colega não estava alta o suficiente e não estava levantada, que eles tiveram que parar o avião e levar a mim e meu amigo quando eu não fiz nada de errado”.
O boxeador sentado na primeira fileira da primeira classe com seu amigo, comenta que achou nojento e desrespeitoso, pois ele precisava ir para Colorado Springs onde participaria de um treinamento.
Em nota, a American Airlines confirmou o caso com os dois ageiros e disse que “Antes da decolagem, o voo 700 da American Airlines, com serviço do Aeroporto Internacional Newark para Dallas-Fort Worth, voltou ao portão para desembarcar dois clientes que supostamente se recusaram a atender às repetidas solicitações dos membros da tripulação para guardar bagagens, colocar os telefones celulares no modo avião e cumprir os requisitos de cobertura facial“.
A companhia ainda entrou em contato com o ageiro, para entender o caso e orientar sobre as políticas da empresa sobre o uso da proteção, e apesar de terem sido expulsos da aeronaves, o boxeador teve permissão para voltar a voar com a companhia.
Ela também frisou que a polícia estava presente no momento da retirada dos dois, mas que isso deveu-se “apenas a políticas do aeroporto”.
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