
Segundo o jornal Publico, David agradeceu “e muito” o empréstimo feito pelo governo português para a TAP, que sofre com as consequências da Crise do Coronavírus.
“Apesar de não ter sido essa a nossa proposta, agradecemos muito o apoio do estado português através de um empréstimo de emergência à TAP e aceitamos, obviamente, as medidas de controle da utilização deste empréstimo” afirma Neeleman.
A declaração do acionista, que também controla a brasileira Azul Linhas Aéreas e foi fundador da americana JetBlue, vai contra uma onda de suposições de que estaria desinteressado no negócio e poderia inclusive vender sua parte para a Lufthansa, antes da pandemia.
Segundo David os acionistas privados “estão disponíveis para aceitar a participação do Estado na comissão executiva imediatamente e mesmo antes de uma eventual capitalização do empréstimo”.
“Estamos também disponíveis para capitalizar os nossos créditos na companhia no momento da aprovação do plano de reestruturação que será negociado com a Comissão Europeia”, acrescenta.
Na nota enviada ao jornal, Neeleman diz ter “optado pelo silêncio nos últimos meses por estar concentrado em ajudar a comissão executiva da TAP a trabalhar para encontrar soluções nesta fase muito complexa relativamente ao futuro da TAP”.
“O nosso empenho – garante – é o mesmo de 2015, quando ganhamos a privatização e salvamos a TAP de uma situação de insolvência, e após cinco anos de trabalho muito duro transformamos a TAP numa companhia renovada, de maior dimensão e preparada para o futuro. Continuamos a acreditar na TAP apesar desta enorme crise que afetou toda a economia e em particular o sector da aviação” conclui o executivo, que detém 45% da empresa.