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Nova regra da FAA pode tornar mais difícil o rastreamento do jatinho de Elon Musk e outros famosos

A istração Federal de Aviação dos EUA (FAA) implementou uma mudança nas regras que permite o rastreamento de jatos privados, expandindo silenciosamente seu programa de Privacidade de Aeronaves.

Essa nova regra permite que os proprietários de aeronaves privadas, incluindo operadores de jatos como o Gulfstream de Elon Musk, solicitem um registro rotativo que não esteja vinculado à aeronave registrada ou ao seu proprietário.

O Gulfstream G550, registrado como N502SX, foi o primeiro jato Gulfstream adquirido por Elon Musk em 2003, conforme informes do Simple Flying. Até 2025, sua coleção inclui vários jatos Gulfstream, cada um adaptado para atender a necessidades específicas de viagem.

Elon Musk tem sido frequentemente alvo de esforços de rastreamento de alto perfil. Em 2022, o estudante universitário Jack Sweeney ganhou destaque com sua conta no Twitter @ElonJet, que usava dados disponíveis publicamente do ADS-B (Automatic Dependent Surveillance–Broadcast) para registrar os movimentos do jato de Musk.

Relatos indicam que Musk ofereceu a Sweeney US$ 5.000 para desativar a conta, o que foi recusado. A conta acabou sendo banida do Twitter após Musk adquirir a plataforma, citando preocupações com segurança pessoal.

Esse incidente gerou um debate sobre transparência, direitos aos dados públicos e privacidade de figuras públicas. Musk, Taylor Swift e outros em posições semelhantes argumentaram que o rastreamento em tempo real de jatos apresenta riscos de segurança.

Anteriormente, ainda era possível rastrear aeronaves através de uma combinação de:

  • Identificação pelo registro
  • Padrões de voo
  • Registros de aeroportos
  • Agregação de dados de código aberto

A nova política da FAA torna muito mais difícil correlacionar dados de voo com aeronaves específicas. Ao rotacionar constantemente os identificadores das aeronaves e ocultar metadados sensíveis de feeds públicos, a FAA está efetivamente rompendo a trilha usada por rastreadores.

Críticos, incluindo jornalistas e defensores da transparência, temem que tais mudanças erodem ferramentas usadas para investigar impactos ambientais, evasão fiscal e influência corporativa.

Os defensores da decisão da FAA argumentam que o rastreamento da localização em tempo real de indivíduos – independentemente de sua riqueza – representa riscos significativos à segurança pessoal, especialmente em meio a crescentes tensões políticas e ameaças nas redes sociais.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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