
O sempre polêmico CEO da Ryanair, Michael O’Leary, não demorou muito para oferecer o serviços da sua companhia aérea para voos de deportação para Ruanda.
O governo britânico, liderado pelo Primeiro-Ministro Rishi Sunak, aprovou uma lei que dará auxílio para o governo de Ruanda tratar dos imigrantes que serão deportados do Reino Unido até o início de julho, em voos fretados para “desafogar” o sistema de asilo do país.
A medida tem sido alvo de várias críticas internacionais e algumas entidades pediram para que as companhias aéreas não aceitem o dinheiro do governo britânico para realizarem estes voos.
Por outro lado, O’Leary gostou da ideia e do dinheiro que pode ganhar com essa operação que deverá começar em julho, e já ofereceu a Ryanair para realizar a tarefa.
“Se estivermos na nossa programação de voos de inverno e tivermos aviões parados sobrando, e se o governo estiver procurando voos adicionais para levar deportados, estaremos felizes em fazer um orçamento para fechar um negócio” afirmou o CEO numa entrevista hoje mais cedo em Londres, como reporta a Bloomberg.
A Ryanair tem uma frota exclusiva de jatos Boeing 737, que não conseguem voar sem escalas do Reino Unido para Ruanda. Isto pode complicar um pouco a possível operação de deportação, já que uma parada para abastecimento será necessária e o país desta escala pode recusar um voo envolvido em polêmica, principalmente se tratando de imigração.