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Organização internacional escreve para ministro e alerta para os perigos da cabotagem no Brasil

Imagem gerada por IA

A discussão em torno da possível liberação da cabotagem aérea no Brasil ganhou mais um importante capítulo. A Federação Internacional das Associações de Pilotos de Linha Aérea (Ifalpa) enviou uma carta ao ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, expressando apoio ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e manifestando sérias preocupações sobre a abertura desse mercado para companhias estrangeiras.

Desde a declaração do ministro Costa Filho em 29 de novembro, quando afirmou estudar a possibilidade de liberar a cabotagem no Brasil, o SNA tem levantado a voz contra a medida. O sindicato alerta para os riscos não apenas de desemprego na categoria dos aeronautas, mas também para questões de segurança operacional que poderiam afetar a sociedade como um todo.

A preocupação da Ifalpa, destacada em sua carta, gira em torno da prática predatória conhecida como “dumping”. Empresas estrangeiras, com estruturas de custos diferentes das brasileiras, poderiam operar nas rotas mais lucrativas e subcotar as transportadoras nacionais, forçando-as a abandonar o mercado.

Isso levantaria uma série de questões econômicas e trabalhistas, ameaçando os empregos nacionais e perturbando a soberania econômica do Brasil. A prática da cabotagem é vista internacionalmente com restrições, justamente por seu potencial de desestabilizar mercados locais.

A Ifalpa reforça que muitos países limitam essa prática para proteger suas indústrias internas e preservar postos de trabalho. Abrir o mercado doméstico brasileiro ao ir o de companhias aéreas estrangeiras seria, segundo a federação, um precedente perigoso que poderia prejudicar tanto trabalhadores quanto a economia do país.

O SNA, em resposta ao apoio da Ifalpa, reafirma seu compromisso em combater a medida, buscando preservar os interesses dos aeronautas brasileiros.

A associação reconhece o respaldo internacional como um e fundamental e promete intensificar seus esforços em diversas frentes para garantir que a cabotagem aérea não seja implementada no Brasil. Essa oposição à abertura do mercado é vista como essencial na proteção dos interesses locais diante da concorrência internacional que poderia se tornar desleal.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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