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Padre Kelmon processa a Azul por atraso e pede R$ 62 mil, mas perde na Justiça

Foto: Instagram e Clément Alloing

Em decisão judicial, o pedido de justiça gratuita feito por Padre Kelmon em ação contra a Azul foi negado após a não apresentação de documentos comprobatórios.

Em 12 de setembro do ano ado, o padre, que se identifica como Vigário Episcopal da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil, embarcaria em um voo da Azul Linhas Aéreas de Salvador para João Pessoa, com conexão em Recife. No entanto, o voo acabou atrasando, e Kelmon alega que ficou mais de um dia sem assistência da companhia aérea, chegando a ar fome, segundo relatou:

Kelmon ficou conhecido no país após se candidatar à Presidência da República em 2022 pelo então Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), atualmente chamado de Partido Renovação Democrática (PRD). Na ocasião, obteve 81.129 votos, totalizando 0,07% dos votos válidos.

Posteriormente, o padre também ganhou notoriedade na mídia ao intermediar a rendição do ex-deputado Roberto Jefferson, que, em 2022, reagiu a uma ordem de prisão da Polícia Federal, disparando com um fuzil contra os policiais e lançando granadas na rua. Aliado do autor do Estatuto do Desarmamento, Kelmon conversou com os policiais e com Jefferson, que estava cercado, e, após oito horas de negociações, conseguiu convencê-lo a se entregar. Entre outros aliados de Kelmon estão os políticos Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, Silas Malafaia e Marcos do Val.

Como toda ação judicial acarreta taxas e despesas, o benefício de gratuidade serve para isentar uma das partes dessas obrigações, porém, é necessário comprovar que esta parte não tem condições de custeá-las.

A juíza Renata Longo Vilalba Serrano Nunes determinou a apresentação do Registrato do Banco Central, acompanhado dos extratos bancários e das faturas de cartões de crédito e débito dos últimos três meses. Sem a documentação exigida, o pedido foi rejeitado em decisão proferida em 30 de outubro de 2024, sendo concedido um prazo de 15 dias para o recolhimento das custas, sob risco de extinção do processo.

Tentativas de reverter a decisão foram realizadas por meio de pedidos de parcelamento do pagamento, mas estes também foram indeferidos. Diante do não cumprimento do prazo para o pagamento das custas processuais, a juíza Tais Helena Fiorini Barbosa encerrou o processo, arquivando o caso contra a Azul. A sentença transitou em julgado em 11 de fevereiro deste ano e está disponível neste link.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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