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Um benefício para super ricos é entrar num país paradisíaco sem ser questionado sobre ter tomado a vacina do coronavírus, desde que venha no seu jatinho privado.

É exatamente isso o que deixa a entender o novo comunicado do governo das Ilhas Seychelles, um arquipélago de belas praias na costa leste do continente africano, próximo à Madagascar. Com a pandemia, a ilha viu sua principal fonte de renda, o turismo, desabar, e se tornou um dos primeiros países a liberar a entrada de quem está vacinado contra o coronavírus, mas existem exceções, como veremos a seguir.
Para entrar como um ageiro comum, provavelmente por um voo da Air Seychelles ou outra companhia aérea, é necessário, além da vacina, fazer parte da lista de países de “Categoria 1”, que são vários e de diversos continentes, incluindo China, Cuba, Uzbequistão, Austrália e Israel.
Ainda existe a “Categoria 2”, que é composta pela França, Alemanha, Itália, Suíça, Áustria e Emirados Árabes Unidos. Estes países não têm índices que poderiam permitir a entrada de seus cidadãos nas Ilhas Seychelles, mas dado o volume histórico destes viajantes no país, eles têm entrada autorizada, com condições.
A principal delas é que fiquem, no mínimo, os 10 primeiros dias em acomodações certificadas para Categoria 2, e não podem sair das instalações dos respectivos hotéis ou resorts.

Agora, se o viajante não é de nenhum dos países listados, e isso inclui Brasil, EUA e Reino Unido, e também não tomou vacina, ainda existe um “jeitinho” de entrar: com o avião próprio.
Os ageiros de países ‘banidos’ podem ter sua entrada considerada e autorizada caso cheguem em jatinhos particulares, sendo próprios ou até mesmo alugados, “mas tem que ser de jatinho“, isto está em negrito e grifado no site oficial de turismo do país.
Após chegar em seu jatinho, o turista deverá ficar nos resorts certificados ou a bordo de iates. Então, nada de embarcar na lancha que aquela amiga mostrou no Instagram, tem que ser um barco grande.
Antes de viajar, mas com o jatinho, resort ou super iates reservados, o interessado tem que enviar um e-mail para o departamento de saúde da ilha para o caso ser analisado. Ao que tudo indica, se for de um país banido, mas tiver sido vacinado, o processo pode ser facilitado.
O claro alvo desta atitude é atrair milionários e super milionários para gastarem na ilha, principalmente nos resorts e nos aluguéis de embarcações. É uma abordagem diferente e até não-inclusiva, mas chegar até lá em dias normais não é barato e já é algo para poucos.