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Paquistão fecha espaço aéreo e força voo indiano a alterar rota e reabastecer

As tensões entre a Índia e o Paquistão voltaram a aumentar após um ataque terrorista na Caxemira, que levou ao fechamento do espaço aéreo pelos países.

O ataque ocorreu nesta terça-feira, 22 de abril de 2025, quando terroristas fuzilaram 26 turistas (sendo 25 indianos e 1 nepalês) que visitavam a região disputada por China, Índia e Paquistão desde 1947, quando estes dois últimos países foram oficialmente criados. As tensões são maiores entre a Índia e o Paquistão, que, ao longo das últimas décadas, registraram vários conflitos armados de menor porte na região.

A Índia acusa o Paquistão de encobrir e até apoiar o grupo terrorista responsável pelo massacre e, por isso, decidiu cortar o fluxo do Rio Indo, que fornece água à parte ocupada pelos paquistaneses, além de reforçar a presença de tropas militares na região. Em retaliação, o Paquistão fechou o espaço aéreo para aeronaves oriundas da China, o que resultou em ao menos dois voos desviados.

A aeronave A350-900 da Air India, que realizava o voo entre Déli e Nova York (JFK), precisou desviar anteontem (25) para Viena, na Áustria, após fazer uma rota mais ao sul, evitando o Paquistão e atravessando o Irã. A parada na capital austríaca foi para reabastecimento, e o voo continuou até a cidade americana.

Já nos voos de ontem (26) e hoje (27), está sendo adotada uma rota diferente, evitando o Irã e ando pelos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito, para então rumar ao norte pela Turquia até chegar a Copenhague, na Dinamarca, onde o reabastecimento foi feito antes de seguir até o JFK.

Normalmente, esse voo decola da Índia, sobrevoa o Paquistão e segue rumo ao norte pelo Tajiquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Cazaquistão, até chegar à Rússia para fazer a travessia pelo Ártico Norte, antes de iniciar a “descida” para os EUA, ando pela Groenlândia.

No voo de volta, não é necessário fazer a parada de reabastecimento, já que, apesar do desvio do espaço aéreo do Paquistão, os fortes ventos favoráveis na travessia do Oceano Atlântico entre os EUA e a Europa permitem que o jato economize combustível suficiente para realizar o desvio com segurança.

De maneira geral, o desvio no voo de ida tem aumentado a jornada em aproximadamente 5 horas, enquanto, na volta, o acréscimo no tempo do voo direto é, em média, de 2 horas.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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