Na sequência da recente colisão entre um Airbus A350-900 da Japan Airlines (JAL) e uma aeronave da Guarda Costeira do Japão no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, funcionários da JAL estão considerando a preservação de parte dos destroços como um lembrete marcante do acidente trágico.
A colisão, que ocorreu em 2 de janeiro, resultou na morte de cinco pessoas a bordo da aeronave Bombardier DHC8-300 da Guarda Costeira, com o comandante sofrendo ferimentos graves. Milagrosamente, todos os 379 ageiros e tripulantes a bordo do Airbus A350-900 da JAL conseguiram evacuar com segurança.
Um representante da JAL revelou na última quarta-feira (10) que a decisão de preservar parte dos destroços está em consideração, com o veredito final dependendo das investigações em andamento pela Japan Transport Safety Board e pelo Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio, segundo noticia o The Japan Times.
Se a companhia optar pela preservação, apenas uma parte selecionada dos destroços será mantida, levando em consideração os danos extensos sofridos e os custos elevados de armazenamento associados.
Essa ação da JAL lembra a prática da companhia de exibir partes de aeronaves e pertences pessoais de um acidente em 1985 em suas instalações em Tóquio. O incidente de 1985 ainda é o acidente de aeronave individual mais mortal da história, resultando na perda de 520 vidas.
Os destroços da recente colisão já foram removidos da pista e estão atualmente armazenados nas instalações da JAL no Aeroporto de Haneda. A decisão de preservar parte dos destroços, se aprovada, serviria como um lembrete tangível dentro da empresa, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre segurança e destacar a importância da vigilância contínua na indústria da aviação.
A colisão, que ocorreu no aeroporto mais movimentado do Japão, gerou amplos elogios pela evacuação eficiente de todos os ageiros e tripulantes em um curto espaço de tempo.
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