Durante muitas décadas a aviação foi um setor exclusivamente masculino, oferecendo pouca ou nenhuma oportunidade para as mulheres, que acumulavam em seu dia-a-dia apenas funções domésticas e familiares. Em 1910, a sa Raymond Laroche se tornou a primeira mulher do mundo a conseguir uma licença de piloto, por conta de seus contatos com aviadores que a ensinaram a voar.
Apesar de algumas mulheres se destacarem fora do contexto doméstico, foi a Primeira Guerra Mundial que deu início a uma mudança cultural no papel das mulheres na sociedade, com seus maridos recrutados para a Guerra, as mulheres tiveram de se tornar provedoras de seus lares.
Muitas mulheres encontraram trabalho realizando a manutenção e limpeza de aeronaves, por serem consideradas mais cuidadosas e detalhistas, esta proximidade com os equipamentos despertou em muitas delas o desejo de voar.
Entre as aviadoras mais conhecidas estão: a americana Amelia Earheart, primeira mulher a voar sobre a América do Norte e a primeira mulher a voar sozinha sem parar através do Atlântico; e as brasileiras Theresa de Marzo e Anésia Pinheiro Machado, que receberam os primeiros brevês com um dia de diferença uma da outra, e Ada Rogato, primeira mulher a obter o brevê de piloto de planador e de paraquedista, e a terceira a conseguir a licença para operar aeronaves convencionais.
Mesmo com os grandes feitos das mulheres no setor e com as novas oportunidades no mercado, as brasileiras ocupam somente 1,88% dos assentos de comandantes e copilotos no país, e com apenas 0,8% do total de licenças válidas em relação aos homens nos dias atuais.
Para promover discussões a respeito do incentivo à participação das mulheres na aviação na América Latina, e reconhecer as pioneiras que trouxeram contribuições históricas para o setor, o IBAS traz o seminário Women in Aviation, no dia 31 de março de 2017.
O seminário é destinado a autoridades de governo e mulheres de diversos setores da aviação, como: pilotas, comissárias, mecânicas aeronáuticas e técnicas de manutenção, empreendedoras, as de aeroportos, engenheiras e instrutoras, entre outras.
Recentemente uma notícia sobre a participação de mulheres na aviação ganhou o noticiário mundial, quando pela primeira vez na história duas irmãs se tornaram pilotos de Boeing 777.
Da Assessoria de Imprensa