
O ministro da Saúde do Peru, Jorge López, informou nesta quinta-feira (22) que o uso de máscaras não será mais obrigatório em todas as áreas públicas e privadas, com exceção de estabelecimentos de saúde e veículos de transporte terrestre para pessoas, bem como para aqueles com doenças respiratórias.
Desta forma, tanto os voos nacionais como os internacionais ficarão isentos de uma exigência que beirava o absurdo: ter de usar uma máscara dupla (ou uma KN95), relata o site Aviacionline.
Na conferência de imprensa em que foi anunciada esta flexibilização, López disse que estimam que a medida seja publicada na sexta-feira, 23, quando os ministros cujas s são necessárias regressarem do estrangeiro.
Depois de ouvir esta notícia, as associações que agrupam as companhias aéreas no Peru expressaram que isso constitui “um o importante que permitirá que os operadores desempenhem suas funções de maneira mais homogênea em comparação com outras nações no check-in e embarque de ageiros no Peru. ou para o nosso país, consolidando a recuperação do setor, promovendo o turismo incentivando a conectividade e melhorando assim o nível de serviço oferecido”.
“Conscientes do papel que o setor aeronáutico tem na recuperação das economias locais, reafirmamos nosso compromisso de prestar um serviço de transporte seguro e de qualidade, como todos os peruanos precisam e merecem”, concluíram.
De acordo com o último relatório divulgado pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), em junho de 2022 o Peru havia recuperado 85% do tráfego doméstico em relação aos níveis do mesmo mês de 2019, a segunda pior taxa depois da Argentina. No tráfego internacional, a recuperação atingiu 62%.

Em julho de 2022, o aeroporto Jorge Chávez, em Lima, movimentou 342.921 ageiros internacionais, número 36% inferior ao do mesmo mês de 2019. Isso lhe permitiu ocupar o nono lugar entre os aeroportos da região nesse segmento.