
Com novas informações chegando sobre o intrigante e inesperado do acidente aéreo envolvendo um jato Embraer E190 no Cazaquistão, nesta quarta-feira de Natal, detalhes foram revelados sobre o estado da aeronave Embraer E190 da Azerbaijan Airlines (AZAL) que caiu perto de Aktau.
A transportadora aérea divulgou que a aeronave, identificada pelo registro 4K-AZ65, ou por uma inspeção técnica completa em outubro de 2024, apenas dois meses antes do fatídico acidente, indicando que não haveria nenhum problema com o jato.
Produzida em 2013, a aeronave não era exatamente nova, mas seus registros indicam um tempo total de voo de 15.257 horas e 9.949 pousos realizados. Apesar dessa extensa trajetória de atividades, nada parece ter saído do controle, pelo menos até o incidente.
De fato, desde sua última verificação em 18 de outubro de 2024, a aeronave acumulou 671 horas de voo. Tudo isso indicava uma trajetória em plena conformidade com os padrões de segurança da indústria aeronáutica, tornando o acidente um mistério ainda mais profundo.
A experiência no comando também não faltava à tripulação no momento do acidente. O comandante Igor Kshnyakin, um piloto altamente experiente e respeitado, contava com mais de 15 mil horas de voo em sua carreira, das quais cerca de 11.200 foram como comandante.
Essa extensa experiência, a julgar pela companhia aérea, deveria ter servido como mais uma camada de segurança, reforçando a sensação de que esta tragédia desafia explicações fáceis.
Os dias que seguem a divulgação desses detalhes têm sido preenchidos por investigações intensas para esclarecer como um avião, recentemente inspecionado e comandado por um comandante tão qualificado, poderia ter sucumbido a uma queda tão catastrófica.
A missão agora é encontrar respostas que possam impedir a repetição de tais tragédias no futuro, enquanto as famílias e sobreviventes buscam algum consolo nas investigações que se desenrolam.