
A companhia aérea australiana Qantas, uma das mais antigas em operação, alertou suas tripulações de voo sobre possíveis interferências e bloqueios de GPS por navios de guerra chineses. A empresa informou que algumas de suas aeronaves já haviam enfrentado tais situações hostis, mas que a segurança da aeronave e de seus ocupantes ainda não estava comprometida.
A empresa também atualizou suas políticas de segurança de voo em seus manuais para incluir uma nova seção, indicando o que fazer se as tripulações de voo se depararem com esta situação. A nova política foi intitulada “Interferência de VHF de Estações que Fingem Representar o Exército Chinês”.
De acordo com a diretriz, a Qantas disse que as aeronaves do grupo têm sofrido interferência em VHF por estações que se dizem pertencer ao exército chinês, principalmente no Pacífico Ocidental e no Mar da China Meridional.
A companhia aérea informou que seu piloto poderia se deparar com essa interferência VHF no canal 121.5, uma frequência de emergência da aviação, e também receber chamadas de navios de guerra militares.
Se isso acontecer, a tripulação de voo não deve responder, mas deve continuar a voar na rota existente e, posteriormente, relatar tais ocorrências à autoridade de controle de tráfego aéreo (ATC). Além disso, o piloto deve enviar um relatório e incluir detalhes sobre tais atividades ou eventos incomuns que eles enfrentaram durante a fase de voo.
A Federação Internacional das Associações de Pilotos de Linha Aérea (IFALPA) também divulgou um comunicado sobre a questão, revelando que algumas companhias aéreas e aeronaves militares estavam sendo chamadas em certos números VHF em regiões asiáticas. O comunicado solicitou que os piloto não respondessem a tais interferências e reportassem os fatos à autoridade de controle sem demora.
