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Portugal considera usar novamente o C-130 Hércules para combate à incêndio 2n34c

US ANG photo by Tech. Sgt. Michelle Ulber

A Força Aérea Portuguesa pode em breve voltar a utilizar o sistema de combate a incêndio modulares do C-130 Hércules. Hoje, com quatro aeronaves C-130H em seu inventário, que serão em breve substituídas pelos Embraer KC-390 (sendo que dois já foram entregues e estão em operação), a FAP ainda não utiliza o sistema MAFFS de combate a incêndio. 483u6g

Compatível com uma gama de aeronaves, o MAFFS permite a instalação rápida e sem adaptações necessárias para colocar o tanque de água de 3 mil galões (11 mil litros) de capacidade junto com lançadores laterais ou traseiros.

De 1980 até 1996, a FAP contou com o sistema MAFFS de primeira geração em seus Hércules, mas depois acabou aposentando o equipamento. O Ministro da Defesa de Portugal, Nuno Melo, disse que dois kits podem ser adquiridos e já estarem em operação dentro de um ano, como informa o Jornal de Notícias.

Este sistema ampliaria a capacidade de combate aéreo a incêndios, que hoje em Portugal é limitada e muito dependente de aeronaves estrangeiras. Assim como o Brasil, o país sofreu bastante com a última temporada de queimadas, afetando milhares de pessoas e também levando à morte de alguns cidadãos, inclusive brasileiros.

O sistema MAFFS é utilizado no Brasil na aeronave Embraer KC-390, e no ado foi utilizado nos C-130H(M). O sistema também é compatível com o Airbus C295 e Leonardo C27J Spartan.

Ainda em julho, o governo português anunciou a compra de aviões anfíbios Canadair CL-415, desenhados e construídos especificamente para combate a incêndio, mas estes só serão recebidos no final da década: