Neste domingo, 10 de setembro, aterrissou no aeroporto internacional de Foz do Iguaçu o jato executivo Gulfstream G700 de matrícula N702GD – o demonstrador da fábrica americana – após um voo de mais de oito horas que começou em Savannah, na Georgia. O motivo da visita ainda é desconhecido, mas esta não é a primeira vez que o modelo aterrissa no Brasil.
No final do ano ado, o G700 já havia ado por solo brasileiro durante uma turnê de volta ao mundo e apresentação a potenciais clientes. O preço de lista do modelo pode chegar ao equivalente a R$ 420 milhões.
A visita ao Brasil também acontece num momento especial para a Gulfstream, que segue sua campanha de testes rumo à certificação do G700. Na semana ada, a empresa divulgou novidades relacionadas ao jato executivo como um aumento em sua velocidade máxima de operação, que ou de Mach 0,925 para Mach 0,935.
Além disso, o alcance e a altitude à cabine foram melhorados e dessa forma se tornou a aeronave mais rápida da Gulfstream. Em velocidade Mach 0.85, o jato bimotor agora pode viajar 7.750 milhas náuticas ou 14.353 quilômetros.
O G700 também se mostrou superior na pressão na cabine. Por exemplo, se estiver a uma altitude de cruzeiro de cerca de 12.500 metros, os ageiros sentirão como se estivessem a apenas 866 metros, em contraste com os aviões da Dassault, os quais têm uma pressão de cabine de 950 metros.
O programa de testes de voo do novo G700 está sendo concluído e já ou por mais de 4.100 horas de testes de voo. Muitos recordes de velocidade foram registrados, como detalhado em uma matéria do início deste ano, citando 25 marcos. A certificação estava originalmente programada para ser concluída até o final de 2022, mas devido às mudanças inesperadas, ainda não chegou.
