
Uma inusitada brincadeira feita esta semana pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, ao então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Salão Oval, destacou as curiosas dinâmicas entre diplomacia internacional e indústria aeronáutica.
O comentário ocorreu logo após os EUA aceitarem formalmente um Boeing 747-8i da frota VIP da Qatar Amiri Flight, cedido gratuitamente pelo governo do Catar.
Durante o encontro na quarta-feira, Ramaphosa comentou: “Lamento não ter um avião para lhe oferecer“, em referência direta ao recente recebimento do luxuoso jumbo qatariano. A fala, carregada de ironia e simbolismo, gerou risos e alívio em meio a um ambiente político tenso.
Trump, com bom humor, respondeu: “Gostaria que você tivesse… Eu aceitaria. Se o seu país oferecesse um avião à USAF, eu aceitaria.“
Ramaphosa: I'm sorry I don't have a plane to give you.
— Acyn (@Acyn) May 21, 2025
Trump: I wish you did. I would take it. pic.twitter.com/XgQTMr769P
Embora não tenha levado uma aeronave, o presidente sul-africano presenteou Trump com um livro de 13 kg com imagens dos campos de golfe da África do Sul. Ele estava acompanhado por um bilionário sul-africano e alguns golfistas profissionais.
O Boeing 747-8i, anteriormente operado pela Qatar Amiri Flight — divisão de transporte aéreo VIP do governo do Catar —, agora fará parte dos ativos da Força Aérea Americana (USAF). Segundo a istração Trump, o jato não é um presente pessoal ao ex-presidente, mas sim um equipamento de uso oficial do governo.
Este episódio não é isolado: presentes entre nações são comuns em relações diplomáticas. Contudo, a piada de Ramaphosa ajudou a quebrar o clima de tensão que surgiu após um repórter da NBC questionar Trump sobre a origem e os termos do “presente” catariano, como informa o portal parceiro Aviacionline.