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Presidente da FIESP diz que viajantes internacionais atrapalham mais do que a Shein

Foto – DepositPhotos

O Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a FIESP, criticou viajantes internacionais e disse que eles causam mais prejuízo à indústria que a não taxação de compras na Shein.

A afirmação veio de Josué Gomes, Presidente da FIESP, que citou que está tendo um alarde muito grande em torno do que ficou conhecido como “Taxação de Blusinhas da Shein”, em referência a cobrança de impostos em quaisquer compras feitas no exterior, incluindo as menores que US$ 50 dólares, bastante populares no marketplace chinês especializado em moda, a Shein.

No Brasil parte da indústria tem defendido essa taxação como uma maneira de “proteger” o setor nacional, mesmo que muito dos produtos oferecidos nos sites estrangeiros nem se quer são ofertados no mercado nacional, ou quando são, também vêm de fora (os chamados White Label) e tem apenas uma marca nacional estampada, como é o caso dos eletrônicos da Positivo.

A facilidade de comprar online e sem intermediários agrada à maioria da população, que começou a usar o serviço em massa durante a Pandemia, como também uma alternativa às compras físicas no exterior, já que as fronteiras estavam fechadas e o serviço de voos internacionais era bastante limitado.

Para Gomes, o limite de isenção de compras feitas no exterior, que hoje é de US$ 1.500 dólares, é mais prejudicial para a indústria nacional do que a isenção de compras na Shein, como mostra o jornal Folha de São Paulo.

“Os viajantes internacionais são potencialmente 12 vezes mais danosos do que o cross border. São US$ 1.500 que um viajante internacional pode trazer por entrada. Ele pode fazer 12 vezes por ano. São 24 milhões de viajantes internacionais que entram no Brasil por ano. São US$ 36 bilhões de potencial de importação legal com zero de tributo. São R$ 180 bilhões”, afirma o Presidente da FIESP, em uma conta que não tem muita lógica ou base técnica.

Vale destacar que boa parte dos ageiros que embarcam em voos internacionais não faz por lazer, sim para visitar parentes ou a negócios, e não estão dispostos a fazer compras no exterior.

Outro ponto é que esta cota é raramente atingida, e se limita mais a um público de renda extremamente alta, que possui capital para chegar próximo dos US$ 1.500 dólares por pessoa no exterior durante uma viagem internacional de um custo elevado. Outro fator é que apenas alguns países oferecem real vantagem na compra de produtos, e que boa parte destes itens não está disponível no Brasil.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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