
Como confirmado pelo ministro da Defesa da Colômbia, Iván Velásquez, o IAI Kfir da Força Aérea Colombiana (FAC) seria substituído por 16 Dassault Rafale C F3, por um valor potencial de US$ 3,15 bilhões, reporta o site Aviacionline.
Em entrevista concedida ao programa 6AM da Rádio Caracol, foi confirmado que o Governo é favorável à escolha do caça francês, em detrimento das propostas dos norte-americanos F-16 Block 70/72 e a do sueco Gripen E.
A frota atual de aeronaves FAC IAI Kfir começará a ser desativada a partir do próximo ano, já que devido à sua idade avançada (a aeronave tem mais de 40 anos nas costas) e porque a Colômbia é o único operador ativo do modelo, eles têm um custo de manutenção muito alto e é difícil conseguir peças de reposição.
Da mesma forma, o ministro Velásquez afirma que o Rafale tem uma hora de voo 30% mais barata que a do atual Kfir. Além disso, afirmou que o Rafale tem um preço de aquisição mais barato do que o F-16 Block 70, o mais moderno modelo de produção deste emblemático caça-bombardeiro.
O governo colombiano está atualmente negociando com a França e a Dassault os termos da possível compra. Nesta primeira instância, a Colômbia teria um orçamento de 678 milhões de dólares, o que lhe permitiria adquirir um primeiro lote entre três e cinco Rafale, cuja chegada está prevista para 2023. Velásquez informou que o plano de completar a frota de 16 aeronaves será cumprido nos próximos 10 anos.
Um dos aspectos fundamentais que estaria favorecendo a escolha do Rafale é que a FAC possa dispor rapidamente dos primeiros caças ses, uma vez assinado o contrato. O fato de o Rafale começar a chegar em 2023 pode ser um indicativo de que essas unidades poderiam vir de estoques da Força Aérea e Espacial sa, semelhante ao que foi oferecido à Grécia e à Croácia.
Ao contrário, seria preciso esperar alguns anos após o fechamento das negociações para obter a primeira aeronave, caso tivesse sido escolhida a opção sueca ou norte-americana, sendo o fim da vida operacional do Kfir iminente.