
A Qantas e o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte (TWU) chegaram hoje (17) a um acordo sobre o pagamento de indenizações aos ex-funcionários de solo afetados pela decisão da companhia aérea de terceirizar suas funções em 2020, totalizando um valor de 120 milhões de dólares australianos (R$ 471 milhões).
Após a decisão do Tribunal Federal em outubro de 2024 sobre a indenização para três funcionários em casos de teste, a Qantas e o TWU concordaram em criar um fundo de indenização, que será istrado por Maurice Blackburn em nome do sindicato, para compensar os 1.820 ex-funcionários impactados.
O fundo será estabelecido no início de 2025, e os pagamentos serão feitos diretamente aos ex-funcionários. Os valores finais de indenização cobrirão tanto perdas econômicas quanto não econômicas, além de compensações ao TWU e os custos relacionados à gestão da distribuição dos fundos.
A CEO do Grupo Qantas, Vanessa Hudson, declarou: “Este é um o importante para trazer um desfecho a essas pessoas, e gostaria de reiterar nossas sinceras desculpas aos afetados e às suas famílias. Sabemos que este foi um período difícil para os envolvidos e estamos satisfeitos por termos conseguido trabalhar em estreita colaboração com o TWU para agilizar esse processo e resolvê-lo antes do Natal.”
A Qantas atualizou pela última vez sua provisão para as indenizações e penalidades estimadas relacionadas ao caso nos Resultados Anuais do Grupo em agosto de 2024. Mudanças incrementais na provisão serão reconhecidas no Relatório Financeiro Intermediário do primeiro semestre do ano fiscal de 2025, que será divulgado em fevereiro. Essas alterações serão registradas fora do lucro operacional subjacente.
Uma audiência separada será realizada para determinar as penalidades, em data a ser definida pelo Tribunal Federal.
Pela Assessoria de Imprensa da Qantas