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Queimadas na Amazônia também afetam os voos na Bolívia

Foto: DepositPhotos

Os incêndios florestais que devastaram grandes áreas da floresta amazônica e agora começam a afetar o Gran Chaco provocaram graves consequências na Bolívia e no Brasil, com repercussões nas operações aéreas.

Em resposta, o governo boliviano declarou alerta sanitário e emergência nacional devido aos altos níveis de contaminação ambiental e ao impacto direto na saúde da população e na aviação, como informa o portal parceiro Aviacionline.

O presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou o alerta sanitário nas redes sociais para proteger a saúde dos cidadãos diante dos incêndios que já devastaram 3,8 milhões de hectares nos departamentos de Pando, Beni, Santa Cruz e La Paz. A emergência nacional busca facilitar a coordenação e o apoio internacional para combater as chamas que afetam vastas áreas de florestas e pastagens.

A fumaça e a contaminação afetam as regiões onde os incêndios se originam e chegaram a cidades como Santa Cruz, Cochabamba, La Paz e Cobija, onde a qualidade do ar se deteriorou significativamente. A capital, Santa Cruz, a cidade mais populosa da Bolívia, experimentou severas restrições no tráfego aéreo.

Os incêndios impactaram diretamente a aviação. A empresa estatal Navegação Aérea e Aeroportos Bolivianos (NAABOL) suspendeu temporariamente as decolagens e pousos no Aeroporto Internacional de Viru Viru, o principal aeroporto do país, em 7 de setembro, devido à baixa visibilidade causada pela fumaça. As operações foram retomadas no dia seguinte às 8h, horário local, mas a situação continua crítica.

Na manhã de domingo, a NAABOL também suspendeu por cinco horas as operações no Aeroporto de Alcantarí, que atende Sucre. Além disso, as operações foram completamente suspensas nos aeroportos das cidades amazônicas de Riberalta, Guayaramerín, Rurrenabaque, Trinidad e Cobija. Segundo a plataforma Cirium, essas suspensões afetaram 36 voos da EcoJet e da Boliviana de Aviación, deixando mais de 3.500 ageiros retidos.

A suspensão dos voos deve-se principalmente à baixa visibilidade, que em alguns casos foi reduzida a 100 metros, um desafio para muitos aeroportos que não possuem a tecnologia necessária para operar em condições adversas de pouca visibilidade.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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