
No último sábado, 3 de setembro, as ações de um jovem de 29 anos foram assistidas ao vivo por centenas de milhares de pessoas em todo o mundo. Não se tratava de uma apresentação artística, um streaming ou algo do tipo, mas sim de um roubo de um avião e uma ameaça de derrubá-lo em uma loja do Walmart, no estado do Mississippi (EUA).
Foram três horas voando em círculos, antes do jovem desistir dos seus ímpetos suicidas, fazer um pouso forçado numa plantação e ser preso sob acusação de furto e ameaças terroristas. Depois disso, não demorou muito até que a imprensa americana conseguisse identificar o rapaz e um pouco do seu histórico pessoal e profissional.
O rapaz foi rapidamente identificado como Cory Patterson, um jovem que trabalhava na Tupelo Aviation, no Aeroporto Regional de Tupelo, havia dez anos. Por seu tempo no local e nenhuma suspeita sobre seus futuros comportamentos, o jovem tinha o às aeronaves de maneira irrestrita.
Uma análise de suas mídias sociais também não levantava suspeitas prévias. Apenas no dia do roubo, que já foi excluída, Patterson escreveu um pedido de desculpas à sua família, dizendo: “Desculpe a todos. Na verdade, nunca quis machucar ninguém. Eu amo meus pais e minha irmã, isso não é culpa sua. Adeus.”
Em entrevista coletiva, o chefe de polícia de Tupelo, John Quaka, disse que Patterson “tem alguma instrução de voo, mas não era um piloto licenciado”.
Os negociadores entraram em contato com o piloto e o convenceram a pousar no aeroporto. Quaka revelou que um piloto particular conversou com Patterson, já que ele não sabia como pousar o avião.
Patterson tentou pousar, mas abortou o pouso a cerca de 30 metros do solo e viajou para o noroeste. Poucas horas depois, o avião pousou em um campo no condado de Benton, 64 quilômetros a noroeste de Tupelo.