O protesto da Argentina sobre a quantidade de voos da Real Força Aérea Britânica (RAF) para as Ilhas Falkland que param no Brasil parece não ter surtido nenhum efeito.

Membros do governo argentino têm reclamado do excesso de voos com destino às Ilhas Malvinas, como chamam o arquipélago (ou Falkland, como é o nome oficial), justificando que não são apenas voos para levar suprimentos ordinários, senão para aumentar a presença militar britânica no local.
A agem dos diversos aviões C-130 Hércules, Airbus A330MRTT Voyager e até o gigante Boeing C-17 Globemaster III, chamou a atenção dos moradores de Porto Alegre e São Paulo, onde as aeronaves fizeram reabastecimento, antes de seguirem viagem rumo ao sul.
Como o AEROIN comentou anteriormente, a prática ocorre desde o final da Guerra das Malvinas, onde a Argentina teve uma desastrosa derrota e se viu forçada a sair das ilhas, que continuaram sobre o domínio britânico. No entanto, o vizinho sul-americano reclama que, agora, os voos se intensificaram e reclamou publicamente sobre isso.
Como resposta, o Itamaraty adotou uma posição em que diz entender a reinvidicação argentina sobre as ilhas, mas que este fato não afeta a relação com o Reino Unido, que continua tendo sobrevoo e pouso autorizados no país, assim como a Rússia ou qualquer nação que não seja hostil.
Com isso, para frustração de alguns argentinos, os voos devem continuar, provavelmente em menor nível, já que a RAF declarou que o número maior de voos recentes se deveu ao início da temporada de exploração da Antártida.