
O jato Embraer E190 abatido pela Rússia no ano ado terá seu relatório final publicado apenas no final deste ano, segundo autoridades cazaques.
Em 25 de dezembro de 2024, uma aeronave de ageiros Embraer E190-E1, registrada como 4K-AZ65 no registro estadual e operada pela AZAL, que realizava o voo regular J2-8243 de Baku, República do Azerbaijão, para Grozny, Federação Russa, sofreu um acidente nas proximidades do Aeroporto de Aktau, na República do Cazaquistão, após ser atingido por um míssil russo antiaéreo Pantsir S1.
O acidente aéreo resultou na morte de dois membros da tripulação técnica (o comandante e o copiloto), uma comissária-chefe de bordo e 35 ageiros. Uma investigação está sendo conduzida pelo Cazaquistão com ajuda de técnicos do Azerbaijão, Brasil e Rússia, e ficará pronta no final do ano.
A informação foi divulgada hoje, 19 de fevereiro, pelo Ministro dos Transportes do Cazaquistão, Talgat Lastayev, em entrevista à agência de notícias Interfax.
O relatório preliminar foi divulgado no início deste mês e já apontava uma força externa como causadora do dano que deixou o jato E190 praticamente incontrolável, levando a um pouso forçado.
Como o relatório final é feito com base nas regras da ICAO, ele não apontará culpados, e sim causas prováveis para o acidente. Um outro inquérito pode apurar responsabilidade dos militares russos, e o Azerbaijão já sinaliza que irá processar criminalmente os operadores da artilharia antiaérea pelo assassinato de 38 pessoas.