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Renascendo das cinzas, aérea deve voltar a voar com jatos regionais Embraer ERJ-145

Após um período conturbado de dois anos, marcado por conflitos entre acionistas e dificuldades financeiras, a Mwant Jet, uma companhia aérea da República Democrática do Congo (RDC), está se aproximando de um marco crucial em sua tentativa de reingressar no mercado aéreo.

Em 21 de fevereiro de 2022, a empresa foi colocada sob istração provisória e, desde então, um novo grupo de gestão tem trabalhado arduamente para relançar as operações, como informa o Newsaero.

Atualmente, a Mwant Jet se encontra na fase 4 (de um total de 5) do processo de obtenção do seu Certificado de Operador Aéreo (AOC). A expectativa é que, se não surgirem desafios inesperados, a empresa consiga garantir seu AOC nos próximos meses.

Como parte desse processo de revitalização, a companhia realizou um voo de demonstração no dia 18 de setembro de 2024, entre Kinshasa e Kolwezi, utilizando um Embraer E145 (de registro 9S-AYE, MSN145601). Este voo foi rigorosamente monitorado por inspetores da Autoridade de Aviação Civil (AAC), proporcionando uma visão clara da capacidade da empresa de operar com segurança e conforme as normas exigidas.

A fase atual visa oferecer à Autoridade de Aviação Civil uma compreensão detalhada das operações da Mwant Jet. Durante essa etapa, os inspetores realizam inspeções abrangentes das instalações, aeronaves e prestadores de serviços, simulando operações comerciais em larga escala. Isso inclui a verificação de procedimentos de manutenção, documentação e a capacidade de a equipe operar de forma independente e segura.

A Mwant Jet enfrentou desafios não apenas operacionais, mas também istrativos. A CEO, Geda Amani Yav Witch, que possuía 60% das ações, acusou seu parceiro, Michael Yav Tshikung, de não cumprir suas responsabilidades, gerando um ime que levou à istração provisória da empresa. A empresa perdeu seu AOC em fevereiro de 2023, o que complicou ainda mais sua situação.

Com Jean-Pierre Pfingu atuando como provisório, a situação foi parcialmente estabilizada. No entanto, sua permanência foi questionada em meio a legalidades que surgiram no processo istrativo. A Mwant Jet, que possuía duas aeronaves Embraer ERJ145, inicialmente operava voos para cidades como Lubumbashi, Kolwezi e Gemena, além de oferecer serviços de fretamento.

Agora, além de trabalhar para restabelecer suas operações, a companhia enfrenta o desafio de resolver dívidas tanto no âmbito doméstico quanto internacional. No cenário local, o Afriland First Bank Congo Démocratique tomou medidas legais para recuperar um empréstimo de mais de três milhões de dólares, o que pode resultar na apreensão de uma das aeronaves da empresa.

Enquanto isso, Geda Amani busca distância da Mwant Jet e se dedica a lançar uma nova companhia aérea chamada WE Airways, enfrentando próprios desafios. O futuro da Mwant Jet agora está nas mãos de sua nova gestão, que, com trabajo intenso, busca não apenas recuperar a certificação operacional, mas também restaurar a confiança dos ageiros e parceiros no mercado de aviação da RDC.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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