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Com a aviação em crise no mundo todo, muitos funcionários foram dispensados ou estão em licença não-remunerada. Para enfrentar a pandemia e trazer um dinheiro a mais para casa, muitos estão realizando atividades alternativas, enquanto os aviões não voltam aos céus. Histórias de pilotos e comissários de bordo atuando em atividades bem diferentes das suas originais se multiplicam mundo afora e no Japão não seria diferente.
Miko
Como reporta o MSN, a Japan Airlines (JAL) deu a algumas das funcionárias, que estão dispensadas ou tiveram suas horas de trabalho reduzidas significativamente, a oportunidade de se candidatarem a cargos remunerados como miko, ou donzelas do santuário, durante o período do Ano Novo, de 1 a 11 de janeiro. Essa é a época em que os santuários xintoístas estão normalmente muito movimentados por pessoas que vêm fazer pedidos de bênçãos no ano novo.
As comissárias de bordo interessadas se inscreveram por meio de um portal na internet disponibilizado pela empresa aérea. Em seguida, as selecionadas fizeram um breve treinamento no santuário Munakata Taisha, em Fukuoka. Elas aprenderam o vocabulário básico e a etiqueta dos santuários e receberam as roupas tradicionais. De acordo com a tradição, os templos aceitam apenas mulheres solteiras para essa posição.

Treinamento internacional
A ideia de trazer comissárias de voos internacionais para a função se deveu ao alto nível do treinamento que elas recebem na empresa aérea, visando a prestar toda a atenção aos clientes da empresa aérea. Tal comportamento poderia ser muito facilmente adaptado na atuação no santuário xintoísta.
A empresa aérea salientou que, para atuar na posição, as comissárias não precisam ser religiosas e não são obrigadas a fazer nenhum tipo de voto espiritual. Em vez disso, suas funções consistem em distribuir omamori (amuletos ou amuletos da sorte) e ofuda (talismãs) aos visitantes do santuário.
