
O senador filipino Ronald “Bato” dela Rosa fez um apelo para que os Estados Unidos impusessem sanções ao proprietário não identificado de um Gulfstream G550, que foi fretado para a extradição do ex-presidente Ricardo Duterte para os Países Baixos no mês ado, sob um mandado emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
“Talvez seja uma obrigação moral do [de relações exteriores] compartilhar nossas descobertas com o presidente [Trump] para que, quem quer que seja o dono desta aeronave Gulfstream, se ele tiver ativos na América, possa ser afetado pela ordem executiva assinada por Trump”, afirmou dela Rosa.
O senador, que foi chefe da polícia filipina durante a istração Duterte e também está sob investigação do TPI por supostos crimes contra a humanidade perpetrados durante a chamada guerra às drogas, argumentou que qualquer cooperação com o TPI violava uma ordem executiva emitida em fevereiro de 2025 por Trump que sancionou o tribunal internacional.
Segundo o CH-Aviation, o G550, registrado como RP-C5219 (msn 5219), é uma aeronave de 16 anos que foi registrada nas Filipinas em abril de 2024.
Ela opera de forma privada e não está vinculada a nenhum certificado de operador aéreo. A aeronave foi ativa pela última vez em 30 de março de 2025 e atualmente está estacionada no Aeroporto Internacional Ninoy Aquino em Manila.
O Gulfstream G550 foi utilizado para transportar Duterte após sua prisão, partindo de Manila via Dubai World Central para Rotterdam nos dias 11 e 12 de março de 2025.
Este incidente gerou uma enorme controvérsia no cenário político das Filipinas, especialmente devido às alegações de violação de direitos humanos durante o mandato de Duterte. A demanda de dela Rosa por sanções sublinha as tensões entre as Filipinas e a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e instituições judiciais como o TPI.
O próximo o nas repercussões desse caso pode envolver várias reações políticas e análises legais, enquanto a situação continua a se desenrolar no cenário internacional.