
Em mais um novo capítulo da conturbada história da Itapemirim Transportes Aéreos, o presidente do Grupo Itapemirim, Sidnei Piva, pode ter prisão preventiva decretada, segundo pede um deputado federal.
O pedido de prisão do empresário dono do Grupo, por consequência, dono da companhia aérea que suspendeu operações e deixou milhares de ageiros prejudicados, foi protocolado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de ontem (21), pelo deputado federal Evandro Roman (Patriotas-PR).
De acordo com o documento de petição apresentado pelo Congresso em Foco, o deputado explana todo o histórico de irregularidades do grupo diante da recuperação judicial, e conclui que o grupo liderado por Sidnei Piva e também a sócia afastada Camila de Souza Valdívia conduz os negócios com “pouquíssima transparência e parece criar incontáveis entraves fáticos e óbices jurídicos que parecem ter um único fim: impedir o trabalho do MM. Juízo, da a judicial e do Ministério Público no curso da recuperação judicial.”
O deputado federal ainda aponta uma potencial conduta criminal dos empresários e que “Existem motivos mais do que concretos para se duvidar das intenções de tais pessoas, em especial de Sidnei Piva de Jesus, que hoje comanda o grupo Itapemirim praticamente sozinho e parece decidido a levar as empresas à falência, enquanto enriquece com isso através de seu pró-labore incompatível com a realidade das empresas recuperadas e de valores do grupo Itapemirim que há muito tempo são usados em transações marcadas por suspeitas entre suas empresas, a exemplo da DELTA X e da T’TRANS. Repita-se: há indícios de possíveis irregularidades de gestão e de desvirtuamento intencional do Plano de Recuperação Judicial (PRJ) especialmente através dos leilões de bens móveis e imóveis, além de possível ‘calote’ (ou fraude) a credores”
Além da prisão preventiva e de medidas cautelares diversas da prisão, o deputado solicita que o STF proíba que Piva se ausente do país, mediante a apreensão de seu aporte até que todas as possíveis irregularidades da gestão marcada por suspeitas desde 2017 tenham sido devidamente esclarecidas e sanadas, e as apurações em sede de inquéritos policiais tenham sido concluídas.
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