window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Sinais estranhos: aviões governamentais dos EUA e Venezuela “se encontram” em ilha do Caribe

Em um cenário que parece entrelaçar interesses políticos, uma movimentação aérea intrigante está levantando suspeitas de possíveis conversas entre os Estados Unidos e o regime venezuelano de Nicolás Maduro após as controversas eleições venezuelanas.

No dia 2 de agosto, as pequenas ilhas de Turks & Caicos viram uma movimentação incomum. Em um curto intervalo de tempo, duas aeronaves pousaram no local, sendo uma delas o Learjet 55 de matrícula YV-3250, que atende a altos cargos do regime de Maduro, e a outra um C-146A Wolfhound da Força Aérea dos EUA, de registro 10-3077, que serve ao serviço secreto e à DEA, a autoridade que combate o tráfico de drogas.

Apenas essa coincidência teria gerado ampla especulação sobre um possível enlace entre essas aeronaves e suas missões. No entanto, o fato delas terem também decolado quase juntas horas mais tarde reforçou a possibilidade de uma possível conversa entre as partes em território neutro.

O rastreamento dos voos foi compartilhado na rede social X pelo perfil @Arr3ch0, que monitora movimentos não usuais de aeronaves venezuelanas. Quem acompanha os movimentos aéreos, certamente concorda que tais coincidências podem não ser por mero acaso. A real missão de ambas as aeronaves, no entanto, dificilmente será divulgada.

Enquanto isso, na Venezuela, a situação política se intensifica com a recente controvérsia eleitoral. O governo dos Estados Unidos declarou que Nicolás Maduro perdeu as eleições presidenciais de 28 de julho, afirmando que Edmundo González recebeu o maior apoio popular.

O Secretário de Estado Anthony Blinken enfatizou que a vitória de González está clara, apesar das alegações de Maduro e de sua istração que tentam validá-lo como o legítimo vencedor com 51% dos votos. O regime, por sua vez, rejeita as declarações americanas como absurdas, acusando Washington de tentar instigar um golpe.

A crise política na Venezuela é acompanhada de perto, pois uma onda de protestos e repressão emergiu após o anúncio dos resultados eleitorais, que contestam a legitimidade do processo. O governo de Maduro, dominado por figuras aliadas, foi considerado responsável por uma série de violações durante a eleição, que incluíram a prisão de opositores e a exclusão de líderes como María Corina Machado.

Machado denunciou que teme por sua vida e de sua equipe. Em uma declaração publicada no The Wall Street Journal, ela reafirmou sua convicção de que Maduro teria sido derrotado e apresentou provas que sustentariam sua alegação.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, controlado pelo regime, alegou que Maduro obteve uma vitória apertada, mas a Organização dos Estados Americanos (OEA) questionou a integridade do processo, apontando atrasos incomuns na divulgação dos resultados.

Esse entrelaçamento de elementos militares e políticos se torna ainda mais intrigante em meio à crescente repressão e ao chamado à ação de líderes da oposição. Enquanto Maduro tenta reafirmar seu controle, a combinação da presença militar dos EUA e a turbulência política na Venezuela sugere um futuro incerto nesse contexto, onde o poder, a liberdade e a democracia estão em jogo.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias