window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

Sindicato acusa FedEx de trocar pilotos americanos por estrangeiros em certas rotas

A FedEx está transferindo empregos americanos para o exterior, de acordo com a entidade sindical presente na maior aérea cargueira do mundo.

Segundo a a Associação Internacional de Pilotos de Linhas Aéreas (ALPA), os novos cronogramas de voos de abril de 2025 revelam uma realidade interessante: as rotas intereuropeias de 757, que anteriormente eram operadas por pilotos da FedEx sindicalizados na ALPA, desapareceram das operações principais, sendo totalmente terceirizadas para contratantes estrangeiros, muitos deles europeus.

Essa decisão ameaça o futuro dos pilotos da FedEx”, afirmou o Comandante Jose Nieves, presidente do Conselho da ALPA na FedEx. “Os pilotos da FedEx e suas famílias construíram carreiras dedicadas à missão global da empresa, apenas para ver a istração transferir nossos empregos para o exterior e entregar os voos a operadores estrangeiros.

Desde 2011, a FedEx manteve uma base de pilotos em Colônia, na Alemanha, para apoiar seu hub europeu no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris – o maior hub de carga aérea da empresa na Europa e o segundo maior do mundo.

Centenas de pilotos e suas famílias viveram na Europa para atender a essas rotas críticas. Quando a FedEx fechou a base de pilotos em Colônia em 2024, a istração afirmou que os voos seriam transferidos para pilotos baseados em Memphis, replicando o que é feito nas operações da Ásia, por meio de sua base de pilotos em Oakland, Califórnia.

Desde então, a istração da FedEx reduziu progressivamente os voos de 757 na Europa e, com o lançamento do novo cronograma de abril, todas as rotas que antes eram operadas por pilotos da ALPA da FedEx foram transferidas para terceirizados.

Em 11 de abril de 2023, na sua atualização de atribuição de sistema de bases e tripulações, a istração da FedEx declarou: “a análise mostrou que, ao apoiar os voos europeus de 757 a partir de Memphis, apesar de exigir pilotos adicionais, conseguimos reduzir nossa estrutura de custos geral.

A realidade é clara – os voos dos pilotos de 757 da FedEx na Europa foram totalmente substituídos por operadores contratados terceiros”, disse Nieves. “Em vez de utilizar pilotos altamente treinados e experientes da ALPA da FedEx, a empresa aérea optou por terceirizar esses empregos para operadores estrangeiros. Recentemente, o presidente executivo da FedEx, Fred Smith, indicou crescimento no mercado da Ásia. Só podemos nos perguntar se serão pilotos da FedEx a operar sob nossas rotas estabelecidas ou se também serão terceirizados.

O Conselho da ALPA na FedEx continua a pressionar a istração da companhia para que priorize seus pilotos e cumpra seus compromissos de manter as operações principais nos EUA. Segundo a ALPA, “empregos americanos não devem ser terceirizados em nome da redução de custos corporativos“.

Fundada em 1931, a ALPA é o maior sindicato de pilotos de linha aérea do mundo e representa mais de 79.000 pilotos em 42 companhias aéreas dos EUA e Canadá.

Pela Assessoria de Imprensa da ALPA

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

Veja outras histórias