O colapso operacional da Southwest Airlines que aconteceu um ano atrás e deixou 70% dos voos cancelados gerou uma gorda multa.

Durante uma forte nevasca em 27 de dezembro do ano ado, vários voos da Southwest Airlines, a primeira aérea de baixo-custo do mundo, foram desviados por não conseguirem pousar nos aeroportos de destino. O que seria um procedimento comum na aviação e que gera impactos operacionais medianos, virou literalmente uma bola de neve após o software de escala da empresa não conseguir processar os desvios.
Com isso, para criar um voo extra ou mandar o avião desviado para o destino original, não era possível fazer a lista de tripulantes já que no sistema constava que eles estavam no destino enquanto na realidade estavam no aeroporto em que o voo alternou.
A situação só piorou pelo fato de um número alto de licenças médicas que foram tiradas entre o Natal e Ano-Novo. Centenas de milhares de ageiros foram afetados e demoraram até 3 dias para chegar no seu destino, atrapalhando os planos de final de ano.
O governo iniciou uma investigação contra a empresa, que itiu ser responsável por boa parte do caos gerado no final de dezembro de 2022. Agora um acordo foi feito, em que a Southwest pagará $140 milhões de dólares, sendo que $35 milhões serão em multas para o Departamento de Transporte, o restante do valor será em vouchers para os ageiros afetados, sendo que uma parte já foi dispobinilizada para os viajantes desde o início do ano e o restante será colocado à disposição para viagens futuras.
O Secretário de Transportes dos EUA, Pete Buttigieg, afirmou em seu Twitter que a decisão é “uma mensagem para todo o setor aéreo: Eles devem cuidar dos ageiros, e nós usaremos toda nossa autoridade para responsabilizá-los”.
This is a message to the entire airline industry: they must take care of engers, or we’ll use the full extent of our authority to hold them able. https://t.co/Ir6HsPb3lU
— Secretary Pete Buttigieg (@SecretaryPete) December 18, 2023