window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

STF mantém regra internacional e relatórios do CENIPA não poderão ter uso judicial

Foto – DepositPhotos

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quarta-feira (14) a validade da lei que estabelece regras de sigilo e de restrição ao compartilhamento de investigações sobre acidentes aéreos no país.

A Corte julgou uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para suspender parte das normas. Por 9 votos a 1, o plenário do STF entendeu que a lei foi aprovada pelo Congresso após amplo debate e não impede o Ministério Público e a polícia de investigar os acidentes.

Os questionamentos contra a lei ocorreram porque as investigações realizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), órgão da Aeronáutica, servem para prevenção de outros acidentes, ou seja, não têm o propósito de punir os envolvidos.

O Ministério Público e a Polícia Federal (PF) buscam a responsabilização criminal de eventuais irregularidades cometidas pelos fabricantes das aeronaves, pilotos, mecânicos e companhias aéreas.

O principal ponto questionado pela PGR trata da finalidade da investigação conduzida pelo Cenipa. Conforme a lei, a investigação realizada pela Aeronáutica não pode ser utilizada para fins probatórios em processos judiciais e istrativos. Além disso, o o só pode ocorrer mediante requisição judicial.

Esta regra é o determinado por um dos Anexos da ICAO, o órgão da ONU para aviação civil, e é seguido internacionalmente. As diretrizes fazem parte de um Tratado assinado pelo Brasil, ratificado pelo Congresso Nacional e promulgado pelo Presidente da República décadas atrás.

A procuradoria também defendeu que o Ministério Público e a Polícia Federal devem ter o simultâneo às apurações conduzidas pela Aeronáutica e a comunicação de indícios de crimes de forma obrigatória, o que também não foi atendido, com a lei anterior seguindo sua validade.

Pela Agência Brasil

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

Veja outras histórias

Empresa ucraniana Motor Sich tem voos programados a aeroportos no Brasil...

0
Após um bom tempo desde a última vez que veio ao Brasil, a ucraniana Motor Sich foi novamente contratada para uma operação ando por aqui