
Em uma nova alegação, a TAP acusa a ex-CEO Christine Ourmières-Widener de não ter divulgado a sua posição na empresa de consultoria de viagens e aviação O&W Partners, onde atuava como a, informou a imprensa portuguesa,
Segundo a TAP, a acumulação de funções viola o Estatuto do Gestor Público, sendo suficiente para justificar a demissão por justa causa. Esta revelação pode influenciar o pedido de indemnização milionária que a ex-CEO solicitou à companhia aérea portuguesa depois de sua saída controversa.
De acordo com a defesa da TAP, Christine Ourmières-Widener não solicitou nem informou a TAP ou seus acionistas sobre sua posição na O&W Partners durante sua permanência na companhia aérea portuguesa. A companhia afirma que descobriu estas informações apenas durante a preparação para o julgamento.
Além da O&W Partners, Ourmières-Widener também ocupou posições em outras duas empresas durante o seu mandato na TAP, acrescenta o jurídico da empresa. A presença da ex-CEO na ZeroAvia, uma empresa focada no desenvolvimento de um sistema de propulsão a hidrogénio, e no MetOffice, onde exerceu o cargo de a não executiva, foram apontadas como violações da exclusividade exigida dos gestores públicos.
A defesa da companhia aérea, liderada pela firma de advocacia Uría Menendez, considera que Ourmières-Widener deveria ter sido demitida já em 2021, sem direito a qualquer indenização, em virtude deste “descumprimento flagrante” do regime de exclusividade.
A saída polêmica de Ourmières-Widener da TAP ocorreu após a controversa indenização de 500 mil euros pagos à ex-a executiva Alexandra Reis para renunciar ao cargo, a qual foi considerada ilegal pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF). Como resultado de sua demissão, Ourmières-Widener reclama uma indenização de 5,9 milhões de euros à TAP.