
O Governo dos Estados Unidos já definiu uma agenda para a realização do próximo voo transportando brasileiros deportados por tentativa de imigração ilegal, que deverá aterrissar no Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Será o terceiro voo do ano com essas características.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o voo será novamente operado pela empresa aérea Swift Air (Iaero), que tem contratos com o governo americano, e com a seguinte programação (sujeita a alterações):
DIA 17 DE MARÇO – Proveniente de Alexandria, na Louisiana, a aeronave Boeing 737-400 faz uma escala em Porto Rico antes de seguir para Manaus, onde fará reabastecimento. A aterrissagem na capital do Amazonas está prevista para 13h05. O número do voo é SWQ-3330.
DIA 17 DE MARÇO – Uma hora depois de pousar em Manaus, o avião decola para Belo Horizonte, onde tem previsão de aterrissar às 19h00.
DIA 18 DE MARÇO – Por volta das 11h00, o jato decola de Belo Horizonte com destino à Guiana, antes de retornar à sua base nos Estados Unidos.
Deportações
Diante dos números ainda altos de imigrantes tentando ar os Estados Unidos de maneira ilegal, o governo Biden segue realizando ações para impedir a entrada e inibir as tentativas. Uma delas, como já largamente divulgado, são os voos de deportação para vários países da América Latina, entre eles o Brasil.
Ao longo dos últimos anos, diversos voos foram realizados para países na América Latina, incluindo o Brasil, que viu uma intensificação do processo de deportação durante a pandemia.
Durante o voo, os deportados são algemados em seus assentos por motivos de segurança, assegurando que não haverá protestos ou motins contra os agentes que acompanham a operação. Após a chegada no Brasil, os ageiros am por triagem da Polícia Federal. Em situações anteriores, houve pessoas que fora, detidas na chegada, pois estavam foragidas do país.
Apesar das medidas, o governo Biden prometeu tomar ações para não expulsar simplesmente, mas acolher, imigrantes de países em situação política instável ou ditaduras, que poderiam ser vítimas de perseguição caso retornassem.