window.tdb_global_vars = {"wpRestUrl":"https:\/\/aeroin.atualizarondonia.com\/wp-json\/","permalinkStructure":"\/%postname%\/"}; window.tdb_p_autoload_vars = {"isAjax":false,"isBarShowing":false,"autoloadScrollPercent":50,"postAutoloadStatus":"off","origPostEditUrl":null};

“Tô levando uma para o pouso”, informa piloto da GOL ao pousar em meio a pipas

Embora ocorrências de balões nas proximidades de aeroportos sejam mais frequentes e mais divulgadas, pois são muito mais perigosas à segurança de voo, problemas com soltura de pipas também se apresentam nas aproximações de pouso no Brasil e atrapalham a operação dos aviões.

Como você pode ouvir nas comunicações do vídeo acima, um fato como este foi registrado recentemente no Aeroporto Internacional de Guarulhos, resultando em uma linha presa a um Boeing 737 quando o mesmo realizada sua chegada para a pista 09R (09 Direita).

No dia 5 de junho, o voo de número 1267 da Gol Linhas Aéreas foi autorizado a efetuar seu pouso, porém, instante depois, já na curta final (ou seja, a segundos do pouso) o piloto informa à controladora de tráfego aéreo da torre de Guarulhos que havia muitas pipas na região. Adicionalmente, ele comenta: “Inclusive tô trazendo uma pro pouso aqui…enroscou uma linha no ”.

Após o pouso, a controladora indaga ao piloto: “Gol 1267, a pipa ainda está enroscada no parabrisa?”, ao que o piloto responde: “A gente acha que é só a linha, senhorita. Tem uma linha danada aqui no lado esquerdo, do comandante. Ok?”

Logo depois, o piloto solicita à controladora se seria possível a ela conferir se há alguma pipa presa em cima de aeronave, ao que ela responde que iria verificar através de binóculos.

Mais algum tempo depois, e a controladora informa que não conseguiu visualizar nenhuma pipa sobre a aeronave, mas que continuaria monitorando para avisar no caso de avistar algo.

Note que, embora pareça algo inofensivo, a presença da pipa na região de pouso do aeroporto levou, por exemplo, a uma completa fuga da rotina padrão de comunicações entre controlador de tráfego aéreo e piloto. Tal fato se configura como um fator de risco à operação segura, afinal, pode haver um desvio na atenção que deveria ser dada a outros aspectos importantes da operação no aeródromo.

Assim como no caso dos balões, a comunidade aeronáutica pede que as pessoas se conscientizem desse fator de risco que as pipas também representam à segurança de voo.

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.atualizarondonia.com
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

Veja outras histórias

Com Airbus A340, Aeroporto de Viracopos, em Campinas-SP, recebe inédito pouso...

0
De matrícula D-AUSC e realizando o voo XG-551 / USY-551, o Airbus A340-300 partiu de Leipzig, na Alemanha, e chegou a Campinas após 12 horas