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Trump acusa Biden de recrutar controladores de voo com deficiência intelectual

O Presidente dos EUA, Donald Trump, fez várias acusações sobre falta de segurança de voo durante a istração do seu antecessor, o democrata Joe Biden.

Em entrevista coletiva para dar atualizações sobre a colisão entre o jato CRJ da American Airlines e o Black Hawk do Exército, que deixou 67 vítimas fatais, Trump aproveitou o momento para citar vários problemas da istração ada.

Um grupo dentro da istração Federal de Aviação Civil (FAA) determinou que a força de trabalho era branca demais, então fizeram esforços conjuntos para que a istração mudasse isso e mudasse imediatamente“, disse Trump sobre os programas de diversidades (DEI) implementados por Biden e Pete Buttigieg, que era o Secretário de Transportes até o início deste ano, e que segundo o atual mandatário “ele é um desastre agora. Ele só tem um bom papo furado, ele istrava isso (DOT), 45 mil pessoas, e ele afundou tudo com a sua diversidade“.

As críticas continuaram e Trump falou por vários minutos de como as mudanças que ele tinha feito no primeiro mandato para melhorar a FAA e o Departamento de Transportes (DOT) foram removidas por Biden.

A FAA estava ativamente recrutando trabalhadores que sofrem de deficiências intelectuais graves, problemas psiquiátricos e outras condições mentais e físicas sob uma iniciativa de contratação por diversidade e inclusão, conforme descrito no site da agência. Você consegue imaginar? Essas são pessoas que, quero dizer, na verdade, suas vidas são encurtadas por causa do estresse que elas enfrentam (como controlador de voo). Pessoas brilhantes precisam estar nessas posições. E suas vidas são realmente encurtadas, muito encurtadas, por causa do estresse, onde há muitos, muitos aviões chegando a um único destino“, concluiu Trump.

Esta acusação de Trump gira em torno da política de diversidade que constava na página de vaga para controlador de voo da FAA. Nela está descrito que a posição está aberta para pessoas com deficiência, sem apontar exatamente quais os requisitos que seriam aceitos para a vaga.

Já em outra parte do site da FAA, é explicado quais tipos de deficiências estão inclusas no programa de recrutamento da agência como um todo. Nesta aba, são incluídas algumas deficiências como problemas de fala, problemas psiquiátricos como bipolaridade, PTSD (estresse pós-traumático que é bastante comum nos EUA com veteranos de guerra) e depressão profunda. Em outros trechos, são citadas como deficiências aceitas nos processos seletivos aquelas que envolvem problemas ortopédicos e espinhais, gastrointestinais e também obesidade mórbida.

Porém, Trump não detalhou se e quantos controladores de voo foram contratados com estas deficiências, que poderiam comprometer a operação do espaço aéreo. Ele também não informou se demitirá essas pessoas contratadas sob a política de DEI do governo anterior.

Pete Buttigieg, em seu primeiro pronunciamento após o acidente aéreo, sem antes ter feito condolências aos familiares ou ter comentado as circunstâncias da colisão, disse que o presidente é “Desprezível. Enquanto as famílias sofrem, Trump deveria estar liderando, não mentindo. Colocamos a segurança em primeiro lugar, reduzimos os casos de quase colisões, expandimos o Controle de Tráfego Aéreo e tivemos zero fatalidades em acidentes de companhias aéreas comerciais entre milhões de voos sob nossa gestão. O presidente Trump agora supervisiona o setor militar e a FAA. Um de seus primeiros atos foi demitir e suspender alguns dos principais funcionários que ajudaram a manter nossos céus seguros. É hora de o presidente mostrar verdadeira liderança e explicar o que fará para evitar que isso aconteça novamente.

A fala de Buttigieg também contém informações controversas, já que foi notório o aumento do número de incursões de pistas nos EUA nos últimos anos, muita das vezes causado pela falta de contratação de controladores de voo, um problema que se iniciou na Pandemia e não foi resolvido até hoje.

Também citar zero fatalidades em voos comerciais é um embasamento um tanto quanto raso, já que o último acidente aéreo no setor foi em 2009, no acidente da Colgan Air que vitimou 50 pessoas e resultou em grandes mudanças na formação de pilotos nos EUA.

Na época, Barack Obama tinha acabado de tomar posse (o acidente aconteceu 23 dias após a chegada do democrata à Casa Branca), e o vice-presidente da sua chapa era Joe Biden, que veio a escolher Pete para o cargo de chefe do DOT.

Durante o segundo mandato de Obama (2013 – 2017) e o primeiro mandato de Trump (2017 – 2021), nenhum acidente aéreo aconteceu com voos comerciais. Logo, a associação ao mandato de qualquer presidente americano não faz tanto sentido, já que era uma tendência anterior à istração de Biden (202 1- 2025).

É esperado que até o final do dia seja divulgada a lista com os nomes de todas as 67 vítimas do acidente de ontem.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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