
Nessa semana, dois movimentos antagônicos marcaram as novas páginas na história de dois clássicos Airbus A310-300. Diga-se de agem: dois dos cerca de apenas 30 jatos desse modelo que ainda voam no mundo.
De um lado, a Força Aérea Alemã (Luftwaffe) desmanchou o 10+27, um A310 de 31 anos que voou na Lufthansa antes de virar uma aeronave de transporte especial e de reabastecimento voo, em 1998.
Enquanto isso, de outro, a companhia aérea iraniana Toos Airline recebeu sua primeira aeronave, o A310 registrado como EP-TOA, já visto em Teerã com a pintura da empresa, que deve operar voos domésticos e regionais. Esse sim, com uma história em mais empresas, começando com a Ecuatoriana de Aviación de 1991 a 1993, depois a Uzbekistan Airways por mais 28 anos, e por fim, a Asia Sky Lines em 2020.
Hoje no mundo, há apenas cerca de 30 aeronaves Airbus A310 ainda ativas, a maioria das quais operando em forças aéreas diversas e outras em companhias aéreas de segunda linha, como as empresas do Irã, que veem nesses jatos antigos, muitas vezes oriundos de ex-repúblicas soviéticas, uma alternativa para voarem, enquanto as sanções americanas lhes impedem de comprar aviões novos (ou semi-novos).
Muitos dos operadores atuais vão, aos poucos, se desfazendo do clássico widebody, do qual foram construídas 255 unidades entre 1981 e 1998, enquanto sua idade chega.