
A companhia aérea russa S7 Airlines está enfrentando dificuldades para manter sua frota operacional, incluindo os jatos regionais Embraer E170.
Atualmente, a S7 é a única companhia aérea regular da Rússia que opera aeronaves da fabricante brasileira. Antes da segunda invasão da Ucrânia, em 2022, a empresa contava com 17 jatos Embraer E170 em sua frota, além de 87 aeronaves da Airbus (modelos A319, A320 e A321) e Boeing 737.
Durante uma entrevista à televisão russa, um dos diretores da S7 respondeu a questionamentos sobre o cancelamento do voo direto entre Novokuznetsk e Moscou, que agora exige uma parada intermediária.
“Os aviões usados pelas companhias aéreas russas foram adquiridos no exterior. E, naturalmente, hoje as empresas, para preservar os recursos, procuram tratar com cuidado a frota que possuem. Há problemas com o fornecimento de peças de reposição. Enquanto essa questão não for resolvida, a S7 foi forçada a reduzir parte de seus voos e está aguardando a entrega das peças por outros meios. Mas, com certeza, eles irão retomar os voos”, afirmou o executivo, sem informar prazos.
A major Russian carrier, S7 Airlines, also known as Siberian Airlines has started cancelling substantial amount of flights due to spare parts issues.
— FL360aero (@fl360aero) May 31, 2025
As per Russian media, a substantial portion of this company’s flights is being canceled due to a lack of components to maintain… pic.twitter.com/iRVosUnKhO
A S7 é uma das companhias mais afetadas pelas sanções ocidentais, que restringem o o a novas aeronaves e peças fabricadas fora da Rússia. Como a empresa já não operava, há anos, aeronaves de fabricação nacional, precisou entrar na longa fila de espera para receber aviões produzidos pela estatal russa UAC — que ainda não iniciou as entregas de jatos 100% fabricados no país.