A United Airlines (UA) alcançou um marco histórico ao se tornar a maior companhia aérea do mundo em termos de tamanho da frota, operando um total de 1.000 aeronaves em sua linha principal, isto é, sem contas as frotas das regionais que lhe prestam serviço.
Este feito fortalece a posição da United entre as operadoras americanas e sua liderança em assentos disponíveis por milha (ASM), um indicador crucial de capacidade aérea.
Em 2024, a United superou todas as companhias aéreas americanas nesse aspecto, registrando 311,2 bilhões de ASM, marcando um aumento de 6,8% em relação a 2023.
Com isso, a United não apenas ultraou seus concorrentes diretos, Delta Air Lines e American Airlines, que registraram 288,4 bilhões e 292,9 bilhões de ASM, respectivamente, mas também se destacou pelo número de destinos internacionais servidos, alcançando países em todos os continentes.
O crescimento da United foi impulsionado por decisões estratégicas tomadas durante a pandemia, mantendo a maior parte de sua frota e se preparando para uma recuperação rápida.
Em contraste com a American, que aposentou agressivamente aeronaves mais antigas, a United se concentrou em expandir sua capacidade. Recentemente, a companhia adicionou um Boeing 737 MAX 9 a sua frota, simbolizando sua conquista.
A United, apesar de ser a maior em termos de frota e capacidade, não é a de maior receita entre as “três grandes” companhias aéreas dos EUA.
Em 2024, a Delta reportou o maior lucro operacional, com $6 bilhões, seguida pela United com $5,1 bilhões e a American com $2,6 bilhões. Entretanto, quando se trata de receita operacional, a United superou a Delta, totalizando $57,1 bilhões, em comparação com os $57 bilhões da concorrente.
O futuro se mostra dinâmico no setor aéreo, com as expansões das frotas das companhias dependentes de entregas pontuais de aeronaves. Em 2025, a United espera receber entregas de novos Airbus A321neos, A321XLR e variantes do Boeing 787, o que pode fortalecer ainda mais sua liderança.
A Delta e a American também estão expandindo suas frotas, mas suas estratégias diferem, com a Delta focando em aeronaves de fuselagem larga como o Airbus A330-900neo e o A350-900, enquanto a American aguarda novos Airbus A321XLR e Boeing 787-9. Contudo, atrasos por parte dos fabricantes podem afetar as operações e, consequentemente, os resultados das companhias.
