
Os colombianos que foram deportados dos EUA em Boeings da força aérea do seu país de origem chegaram à Colômbia.
Os imigrantes ilegais estavam detidos em estados da fronteira sul-americana, e alguns deles chegaram a ser embarcados em aeronaves Boeing C-17 Globemaster III da Força Aérea Americana (USAF), o qual precisou dar meia-volta após ter a sua entrada no espaço aéreo colombiano negada.
Este voo teve o pouso negado após o presidente colombiano Gustavo Petro tomar conhecimento de uma prática já antiga de deportação: o uso de algemas em voo.
Com isso, ele se opôs a Donald Trump, que por sua vez anunciou sanções para produtos colombianos, incluindo o café.
Após uma rápida crise diplomática, Washington entrou em acordo com a Colômbia e os voos foram permitidos, só que estão sendo apenas realizados por duas aeronaves Boeing 737-700 da Fuerza Aérea Colombiana. Não se sabe se os custos estão sendo arcados pelos EUA ou pela Colômbia.
Um destes voos foi recebido por Gustavo Petro, que disse que os colombianos vieram “livres, dignos e sim estar algemados. Estruturamos um plano de crédito produtivo, associativo e barato para o imigrante. Eles não são delinquentes, são uma pessoa humana livre”.
Vienen nuestros connacionales desde EEUU libres, dignos, sin estar esposados.
— Gustavo Petro (@petrogustavo) January 28, 2025
Estructuramos plan de crédito productivo, asociativo y barato para el migrante
El migrante no es un delincuente, es una persona humana libre. pic.twitter.com/hRbgCELIF6
Ainda não está claro quantos voos mais serão feitos pela FAC nos EUA, e nem qual o valor de crédito que será disponibilizado para os deportados pelo governo colombiano.